Apurando Os Fatos
terça-feira, 19 de julho de 2016
quarta-feira, 15 de junho de 2016
domingo, 2 de novembro de 2014
Bizu para 9° ano (TS1 - 4° Bim)
O Ato Institucional nº 5, AI-5, baixado em 13 de
dezembro de 1968, durante o governo do general Costa e Silva, foi a expressão
mais acabada da ditadura militar brasileira (1964-1985). Vigorou até dezembro
de 1978 e produziu um elenco de ações arbitrárias de efeitos duradouros.
Definiu o momento mais duro do regime, dando poder de exceção aos governantes
para punir arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou como tal
considerados.
O governo de
João Baptista Figueiredo marcou a posse do cargo de presidente brasileiro como
de um militar pela última vez. Em seu mandato a abertura política se
intensificou e as manifestações populares conseguiram pressionar o governo em
sentido ao fim da ditadura. Além disso, uma grave crise econômica marcou os
anos de João Figueiredo no poder.
A divulgação da chamada
“Emenda Dante de Oliveira” repercutiu entre vários grupos mais politizados das
capitais e grandes cidades do país. Em um curto espaço de tempo, membros do
PMDB, PT e PDT passaram a organizar grandes comícios onde a população se colocava
em favor da escolha direta para o cargo de presidente. Com a repercussão tomada
nos meios de comunicação, essas manifestações se transformaram no movimento das
“Diretas Já!” a
consequência das manifestações foi o surgimento de
eleições diretas para governadores, que conduziu ao poder estadual expressivos
políticos da oposição.
Reconhecida como uma
das maiores manifestações populares já ocorridas no país, as “Diretas Já!”
foram marcadas por enormes comícios onde figuras perseguidas pela ditadura
militar, membros da classe artística, intelectuais e representantes de outros
movimentos militavam pela aprovação do projeto de lei. Em janeiro de 1984,
cerca de 300.000 pessoas se reuniram na Praça da Sé, em São Paulo. Três meses
depois, um milhão de cidadãos tomou o Rio de Janeiro. Algumas semanas depois,
cerca de 1,7 milhões de pessoas se mobilizaram em São Paulo.
O período da História
do Brasil entre os anos de 1969 e 1973 foi marcado por forte crescimento da
economia. Nesta época o Brasil era uma Ditadura Militar, governado pelo general
Médici. O termo “milagre” está relacionado com este rápido e excepcional
crescimento econômico pelo qual passou o Brasil neste período. Este crescimento
foi alavancado pelo PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo) implantado em
1964, durante o governo de Castelo Branco.
Principais
características deste período:
- Crescimento do PIB
(Produto Interno Bruto) entre 7% e 13% ao ano;
- Melhorais
significativas na infraestrutura do país;
- Aumento do nível de
emprego proporcionado, principalmente, pelos investimentos nos setores de
infraestrutura e indústria.
- Significativo
desenvolvimento industrial, alavancado pelos investimentos nos setores de siderurgia,
geração de eletricidade e indústria petroquímica. O setor foi puxado,
principalmente, pelo crescimento e fortalecimento das empresas estatais.
Há quatro décadas a
seleção brasileira conquistava o tri-campeonato de futebol mundial, no México. A seleção brasileira de futebol de 1970 foi considerada por muitos a maior de todos
os tempos. Ao arrematar em apoteose a taça, tomou para si o estigma de um feito
heróico, num espetáculo transmitido pela primeira vez para o povo brasileiro
através da televisão. Com forte cobertura na mídia de então, a vitória da
seleção brasileira em 1970 foi usada como instrumento de propaganda do regime
militar. Nunca o futebol seria tão bem explorado como propaganda de um governo
no Brasil como o foi em 1970. A taça Jules Rimet foi erguida pelo próprio
presidente de então, Emílio Garrastazu Médici.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Bizu para o 6° ano TS1 (capítulo e 11)
Bizu para o 6° ano
Ao escutarmos a palavra
"mitologia", quase automaticamente a associamos à palavra
"grega". De fato, a mitologia grega ganhou
destaque sobre a mitologia de vários outros povos pela própria influência que a
civilização e o pensamento grego exerceram sobre o mundo, em particular sobre o
Ocidente. Para se ter uma ideia dessa influência, basta lembrar que a filosofia e
a matemática, por exemplo, são
"invenções" gregas. Conseguimos compreender a importância da herança
grega para nossa civilização contemporânea - que está cerca de 3000 anos
distante dela - não é difícil imaginar a influência que os gregos exerceram nas
civilizações que lhes eram mais próximas em termos temporais. É o caso dos romanos,
por exemplo, que dominaram a Grécia política e militarmente. No entanto,
culturalmente, adaptaram-se aos modelos gregos.
Monarquia:
por se tratar nessa época de uma sociedade
pequena não houveram muitos acontecimentos notórios. Mas sobre sua formação,
sei lhe dizer que veio de um acampamento militar de latinos, que estariam
lutando contra Salinos. Os latinos teriam conquistado os Sabinos, formando um
povoado, que por ser constituído de guerreiros, era símbolo de proteção.
República:
Revoltas
dos plebeus (494)aC - Sairam das cidades e ameaçaram deixa-la. como eram a
classe que sustentava, sem ter nenhum privilégio ou prestigio, foi concedido a
eles o tribuno da plebe, que aprovava os plebiscito, leis que valiam apenas
para plebeus.
Reforma
dos Irmãos Graco (133-121) aC
Império:
xxxxxxxxx
xxxxxxxxx
A Era
de Ouro e Pax Romana - Otávio Augustos (27aC-14dC) fez varias reformas que
levaram a prosperidade romana, e para faze-las a expansão era pausada. Portanto
a prosperidade veio mais de reformas do que propriamente da expansão.
Nero -
religião cristã se espalha e seus princípios iam contra os pensamentos de Nero
(54-68)dC, pois seu principal era "amar a Deus sobre todas as
coisas", que tirava o seu poder. E "amar ao próximo", impediria
a escravização. Nero dizia que todos os cristãos
A
sociedade romana era dividida em cinco grupos sociais distintos:
- Reis:
Exerciam os
mais diversos tipos de trabalho; não tinham direitos.
- Patrícios: descendentes das primeiras
famílias que povoaram Roma, os patrícios eram proprietários de terras e ocupavam
importantes cargos públicos. Considerados cidadãos romanos,
possuíam muita riqueza e escravos. No topo da pirâmide social romana, compunham
a minoria da população. Entretanto podiam ser escravizados por dívidas, trabalhavam como camponeses,
artesãos e comerciantes.
- Plebeus:
formavam a maioria da sociedade romana. A Plebe era composta basicamente por grandes proprietários agrícolas,
artesãos e outros trabalhadores livres. Possuíam poucos direitos políticos e de
participação na vida religiosa.
- Clientes:
embora livres, os clientes viviam sobre proteção de uma família patrícia
aos, pois possuíam uma forte relação familiar de dependência. Esta classe era
formada basicamente por estrangeiros e refugiados pobres. Tinham apoio
econômico e jurídico dos patrícios, porém lhes deviam ajuda em trabalhos e
questões militares.
- Escravos:
camada sem nenhum direito social em Roma. Os escravos eram, em sua grande
maioria, presos de guerra (que
exercia as funções de chefe militar, sumo sacerdote e juiz.). Eram
vendidos como mercadorias para patrícios e plebeus e não recebiam pagamentos
pelo trabalho, mas apenas comida e roupas. Executavam tarefas pesadas e também
serviam como serviçais domésticos. Na época do Império Romano, o
número de escravos aumentou de forma extraordinária.
O Império
Romano, famoso por sua vasta extensão, também foi conhecido pelo seu
panteão de deuses e deusas, quase idêntico ao panteão grego. Os historiadores
dizem que o panteão grego surgiu primeiro, com os romanos incorporando as
crenças e os deuses gregos em sua religião, da mesma forma que adquiriram novos
deuses de outras civilizações que conquistaram. Apesar de os romanos terem
renomeado as divindades gregas quando as incorporaram, os deuses desempenharam
funções semelhantes e envolviam adoração parecida. Tanto os gregos quanto os
romanos praticavam a religião politeísta ou pagã, o que significa que eles
adoravam muitos deuses ao invés de apenas um. Cada uma dessas divindades
presidia algum aspecto do cotidiano das pessoas, tais como casa e lar,
caça, guerra, tempestade, parto, oceanos, vinho e inferno. Em cada cultura, os
deuses compreendiam uma família fragmentada e complicada cujos membros
interagiam uns com os outros da mesma forma como as famílias humanas. Eles
apreciavam conflitos, invejas, violência, amor, sexo e intrigas políticas.
A
população pobre da cidade (os plebeus) não possuía quaisquer direitos
políticos, econômicos ou sociais. Durante as guerras de conquistas, somente os
patrícios eram privilegiados. Os patrícios, interessados em conquistar Lácio,
precisavam dos plebeus, propondo, assim, a criação de um pretório que
protegesse a plebe:
Lei que cria Tribunal
da Plebe. Após esse período, surgiu uma série de leis escritas.
Lei Licínia – em 366 a.C., que aboliu a
escravidão por dívida.
Lei que permitia o
casamento entre a Plebe e Patrícios
Lei que permitia aos
Plebeus o direto políticos.
A escravidão (denominada também escravismo, escravagismo e escravatura ) é a prática social
em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre
outro designado por escravo,
ao qual é imposta tal condição por meio da força. Em algumas sociedades,
desde os tempos mais remotos, os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria.
Nessa sociedade tinha dois jeitos de torna-se escravos uma por dívida e aprisionamento
em guerra. Na civilização grega, o trabalho escravo acontecia na mais
variada sorte de funções: os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar
no campo, nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam ser ourives,
remadores de barco, artesãos etc. Para os gregos, tanto as mulheres como os
escravos não possuíam direito de voto. Muitos dos soldados do antigo Império
Romano eram ex-escravos.
As Guerras Púnicas tiveram como causa a
rivalidade entre Roma e Cartago, pela hegemonia econômica,
política e militar na Ilha da Sicília e depois em todo o Mediterrâneo ocidental,
importante meio de transporte de
mercadorias naquela época.Quando Roma anexou os portos do sul da península
Itálica, os interesses de Nápoles e Tarento (atual Taranto) (colônias gregas
rivais de Cartago, na Magna Grécia) tornaram-se interesses romanos, a
guerra passou a ser inevitável. Era quase certo que Roma, como líder dos gregos
ocidentais, iria intervir na luta secular entre sicilianos e cartagineses.
As forças das duas potências eram bastante
equilibradas, pois o poderio de ambas era sustentado por uma comunidade de cidadãos e um
poderoso exército, fortalecido por aliados em caso de guerra.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Bizu para o 7° ano TS1 (capítulo 10 e 12)
Bizu para o 7° ano
Durante a
Idade Moderna o continente europeu passou por grandes transformações, sendo que
uma delas foi a valorização do comércio e a expansão marítima com o início
das Grandes
Navegações. As viagens realizadas principalmente por
portugueses e espanhóis tinha por finalidade maior o comércio das Índias, muito
lucrativo pela grande valorização das especiarias e dos artigos de luxo ali
comprados. O cenário dava espaço a imaginação dos escritores que criavam
histórias fantasiosas com monstros e maldições envolvendo deuses da mitologia
greco-romana. O grande pesadelo de muitos navegadores era o Cabo da Boa
Esperança, sendo que apenas dois de cada três navios que tentavam atravessá-lo
voltavam. Dois navegadores porém obtiveram êxito: Bartolomeu Dias e Vasco da
Gama. Um outro nome se destacou nessa história: o genovês Cristóvão
Colombo. Financiado pela monarquia espanhola ele buscava navegar pelo extremo
leste quando chegou a América em 12 de outubro de 1492.
A conquista do Império
Asteca ocorre quando Cortés desembarcou no México, seus soldados formavam parte
de uma maquinaria bélica temível. Cortés empreendeu a viagem de Vera
Cruz a Tenochtitlan, capital do Império asteca. O acompanhavam 350
soldados, dos quais uns 40 arcabuzeiros e 20 arqueiros. Ademais contava com uns
150 índios cubanos como serventes e quase mil índios totonecas. A guerra
acontece e muito sangue e derramado os espanhóis ganha o combate. Após a
vitória de Otumba, Hernán Cortés regressou a Tenochtitlán, e sitiou a cidade
disposto a conquistá-la. Construiu uma frota de 13 embarcações e com esses
barcos conseguiu romper as defesas astecas e pode atacar a cidade de qualquer
ponto. Algumas consequências sofridas tanto pela invasão Astecas como pelos
Incas foi epidemia de varíola foi uma arma inesperada para ajudar aos espanhóis
e a derrota foi aceita outras implicação foi uma forte submissão aos Espanhóis.
Na época das grandes
navegações, os europeus acreditavam que os povos não cristãos e não
civilizados poderiam ser dominados e por esta razão achavam que podiam ocupar
todas as terras que iam descobrindo mesmo se essas terras já tivessem dono. Começou
assim uma verdadeira disputa entre Portugal e Espanha pela ocupação de terras. Para evitar que
Portugal e Espanha brigassem pela disputa de terras, os governos desses dois
países resolveram pedir ao papa que fizesse uma divisão das terras descobertas
e das terras ainda por descobrir. Em 1493, o papa Alexandre
VI criou um documento chamado Bula. Nesse documento,
ficava estabelecido que as terras situadas até 100 léguas a partir das ilhas de Cabo
Verde seriam de Portugal e as que ficassem além dessa linha seriam da
Espanha.
Fernando, o Católico, rei de Aragão,
casou-se com Isabel de Castela, desta união e após a conquista da Alta Navarra
em 1512, formou-se a Espanha. Aragão não teve muita participação na reconquista
como Castela e Leão, mas não deixou de rechaçar os árabes ainda presentes na
península, conquistou Huesca e estabeleceu sua capital em Saragoça. A Espanha
se constituiu como Monarquia Nacional após a conquista de Granada em 1492.
No início do século XVI, com as grandes navegações e o descobrimento das
Américas, o interesse em explorar e conquistar novas terras ganhou força, e
assim surgem dois tipos de colonização: de Povoamento e de Exploração. A
colonização por exploração é um método onde prevalecem os interesses mercantis,
ou seja, a terra é utilizada somente para dar lucros à metrópole. Essa
permanência em novo território seria provisória, uma vez que as famílias dos
navegantes exploradores ficavam no país
de origem desses - no continente europeu. Em suma, a colonização
por exploração não foi exatamente o método mais eficaz de expansão na América Latina; por outro lado,
"não se pode povoar uma terra sem explorá-la, e não se pode explorar uma
terra sem povoá-la."
Estamos diante de uma civilização que
incorporou a arquitetura, o cálculo, a escrita, e a religião ao seu
dia-a-dia. A confederação Asteca, em termos culturais, era uma degeneração de
civilizações preexistentes, eles absorveram aspectos dessa cultura incorporando
à sua. Os Astecas, foram um dos povos mais civilizados e poderosos da América
pré-colombiana. Ocuparam como se autodenominaram os habitantes do Vale do
México (em uma ilha do Lago Texcoco), vieram para essa região, depois de uma
longa e lenta migração.
Os europeus batizaram com o nome América, em
homenagem ao navegante Américo Vespúcio (1451 - 1512), as terras encontradas. O primeiro registro desse nome data de
1507, num mapa elaborado por Martin Waldseemüller, um professor de Geografia na França, admirador de Vespúcio.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Bizu para o 8° ano TS1 (capítulo 10 e 12)
Bizu para o 8° ano
O Bloqueio
Continental foi um decreto datado de 21 de novembro de 1806, que
consistia em impedir o acesso a portos dos países dominados
pelo Império Francês a navios do Reino Unido da Grã
Bretanha (Inglaterra) e Irlanda. Com isso, o principal objetivo
era isolar economicamente as Ilhas Britânicas, sufocando suas relações
comerciais. Em agosto de 1807, Napoleão enviou um ultimato ao Príncipe Regente
de Portugal, D. João (que viria a se tornar D. João VI). Ou ele rompia com a
Inglaterra, ou Portugal seria invadido pelas tropas francesas. Mas, a
Inglaterra ofereceu proteção à Família Real Portuguesa e
forçou D. João á aceitar o embarque para o Brasil. (Leia: a Vinda da
Família Real Portuguesa para o Brasil).
A Confederação do
Equador foi um movimento político e revolucionário ocorrido na região Nordeste
do Brasil em 1824. O movimento teve caráter emancipacionista e republicano.
Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a Linha do Equador.
A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se
rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba). Em
Pernambuco, centro da revolta, o movimento teve participação das camadas
urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um
dos principais diferenciais deste movimento. Causas principais: Forte descontentamento com centralização
política imposta por D. Pedro I, presente na Constituição de 1824; Descontentamento
com a influência portuguesa na vida
política do Brasil, mesmo após a independência;
A elite de Pernambuco havia escolhido um
governador para a província: Manuel Carvalho Pais de Andrade. Porém, em 1824,
D.Pedro I indicou um governador de sua confiança para a província: Francisco
Paes Barreto. Este conflito político foi o estopim da revolta.
A Constituição
da Mandioca (1823), como ficou conhecida, demonstrou o poder e o interesse da
elite agrária, através do voto censitário, com base na quantidade de terra e na quantidade de mandioca
plantada.
Outra característica do
projeto foi à manutenção do
trabalho escravo e a atribuição dada ao governo de zelar pela mão
de obra escravista. O partido português reivindicava poderes absolutos para D.
Pedro I, e o partido brasileiro queria a submissão do monarca ao parlamento.
José Bonifácio, ministro do Império, tentou conciliar o interesse dos dois
partidos. A divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário
constou no projeto da constituição, que determinou o predomínio do poder
legislativo sobre o executivo. Isso contrariou profundamente as pretensões
absolutistas e centralizadoras de D. Pedro I. Baseado nesse choque de
interesses, o monarca demitiu o ministro e deu um golpe no dia. Dessa forma,
podemos observar que a primeira constituição brasileira não nasceu de uma
Assembleia Constituinte e sim dos interesses pessoais de um rei. O início da vida política do Brasil como
Nação independente foi tortuoso.
A Independência
Brasil foi um dos momentos históricos mais
importantes, dentro de um prolongado processo de lutas políticas que resultou
na construção da nação brasileira, no início do século XIX, e a
instituição do Império do Brasil (1822-1889), no mesmo ano. Oficialmente,
a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o
chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a historiografia clássica do país, nesta
data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo),
o Príncipe Regente do Brasil, então D. Pedro de Alcântara de Bragança (futuro
imperador Dom Pedro I
do Brasil), terá bradado perante a sua comitiva: "Independência ou
Morte!". Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são
contestados por alguns historiadores em nossos dias.
Visando oferecer uma aparência
liberal, a Constituição de 1824 empreendeu a divisão de poderes políticos entre
Legislativo, Executivo e Judiciário. Entretanto, a mesma lei que oficializava
essas esferas de poder autônomo, também instituiu a criação do chamado Poder
Moderador. Exercido unicamente pela figura do imperador, esse poder tinha a
capacidade de desfazer e anular as decisões tomadas pelos outros poderes. Desse
modo, nosso governo combinava ambíguos traços de liberalismo e absolutismo.
A vida na cidade se tomou mais
dinâmica. Aconteceram muitas mudanças no cotidiano da capital do Brasil nesse
contexto da vinda da Família Real para o Brasil. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio
de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que
os imóveis fossem usados pelos funcionários
do governo. Entretanto muita coisa boa também acontece, D. João adotou
várias medidas econômicas que favoreceram o desenvolvimento brasileiro. Entre
as principais, podemos citar: estímulo ao estabelecimento de indústrias no
Brasil, construção de estradas,
cancelamento da lei que não permitia a criação de fábricas no Brasil, reformas
em portos, criação do Banco do Brasil e instalação da Junta de Comércio. Trouxeram
também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros,
bens pessoais e outros objetos de valor.
O príncipe regente de
Portugal, Dom João , não acatou a ordem francesa. Isso porque, ao longo do
século XVIII, a economia portuguesa assinou uma série de tratados econômicos
que aprofundou demasiadamente a dependência de Portugal para com a Inglaterra. Em reposta
à intransigência portuguesa, Napoleão ameaçou invadir o território português.
Pressionado por Napoleão, o governo português acabou aceitando um plano da
Inglaterra para contornar essa situação. Os ingleses ofereceram escolta para
que a família real portuguesa se deslocasse até o Brasil e garantiu que
utilizaria de suas forças militares para expulsar as tropas napoleônicas do
solo português. Em troca desses favores, Dom João deveria transferir a capital
portuguesa para o Rio de Janeiro e estabelecer um conjunto de tratados que
abrissem os portos brasileiros às nações
do mundo e oferecessem taxas alfandegárias menores aos produtos ingleses.
Abdicação do
Imperador Pedro I do Brasil, ocorreu em 7 de abril de 1831,
em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II. O
ato marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do período
regencial, no Brasil. Diversos fatores contribuíram para a abdicação do
imperador como: as autoritárias de D. Pedro gerando um descontentamento.
Problemas econômicos referentes a gasto com em conflitos, com a Confederação do
Equador e Guerra da Cisplatina.
Bizu para 9º ano, TS1 - 3° Bimestre
Bizu para 9º ano
Quando assumiu a
presidência da República, Eurico Gaspar Dutra deu continuidade a esse padrão de
desenvolvimento do país com a
elaboração e aplicação do Plano SALTE, iniciais que representavam planejamento
na área da saúde (S), alimentação (AL), transporte (T) e energia (E). O plano
SALTE não alcançou o êxito esperado, em razão da fragmentação das atividades em
cada área concebida como prioritária, o que comprometeu suas potencialidades.
Ainda assim, ele foi um importante fator
de crescimento e desenvolvimento da economia brasileira no período
em questão.
O slogan "50 anos de progresso em 5 de
realizações" utilizado nas eleições de 1955 por JK estava baseado na
promessa de trazer o desenvolvimento de forma absoluta para o Brasil,
incentivando o progresso econômico do país por meio da industrialização. Para
cumprir o seu programa de governo foi implantado um Plano de Metas, que
estabelecia 30 objetivos para serem cumpridos, mais a construção de Brasília.
Nos objetivos estava a otimização de setores de energia e transporte (com cerca
de 70% do orçamento), indústrias de base, educação e alimentação, dentre outras
estratégias.
O termo Revolução Cubana é genericamente
utilizado como sinônimo do castrismo, governo autoritário, mas que em sua
origem notabilizou-se pela implantação de uma série de programas
assistencialistas sociais e econômicos, notadamente alfabetização e acesso a
saúde universal. O apoio soviético depois do movimento armado
enfatizou seu caráter anticapitalista e também antiamericano para
posteriormente alinhar o país com o chamado bloco socialista. Todavia,
essas características ficaram claras apenas depois da revolução, não sendo o
seu foco inicial, segundo alguns historiadores, que alegam que o rumo comunista
foi tomado após a oposição dos Estados Unidos ao golpe de Fidel
Castro.
Em 1962, espiões
americanos descobriram a presença de mísseis nucleares em Cuba. Em seguida, os
Estados Unidos bloquearam a costa cubana. Após 13 dias de estarem à beira de
uma guerra nuclear, o problema fora resolvido, mas os
Estados Unidos decidem bloquear totalmente a ilha. Um ano depois que os
Estados Unidos impuseram um embargo ao comércio com Cuba,
que continua até hoje. Este embargo proíbe outros países que mantêm relações
com os Estados Unidos de estabelecerem relações comerciais com Cuba.
Allende assume a
presidência e tenta socializar a economia chilena, com base num
projeto de reforma agrária e nacionalização das indústrias.
A sua política, a chamada "via chilena para o socialismo",
pretendia, segundo ele, uma transição pacífica, com respeito às normas
constitucionais chilenas e sem o emprego de força, para uma sociedade de
paradigma socializante. Nacionaliza os bancos, a parte das minas de cobre que
restou em mãos privadas após as nacionalizações promovidas por Frei, e
várias grandes empresas - o Estado chileno chega a controlar 60% da
economia - e passa a sofrer pesadas pressões políticas norte-americanas e de
grupos de pressão criados no Chile pela CIA, como a organização terrorista Patria
y Libertad, de orientação nacionalista-neofascista.
As propostas para
promoção de alterações nas estruturas políticas, econômicas e sociais começaram
a ser discutidas no Brasil ainda no decorrer do governo de Juscelino Kubitscheck, em 1958.
Naquela ocasião, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) apresentou uma
alternativa para garantir o desenvolvimento
do país e a diminuição das desigualdades baseada na execução de
reformas. Os debates não avançaram muito e só voltaram à discussão quando João Goulart assumiu a presidência
deixada por Jânio Quadros, que renunciou, em setembro de 1961. As reformas
de base se transformaram na bandeira do novo governo e seriam responsáveis pelas ocorrências do
mandato do novo presidente.
Entre as mudanças
pretendidas pelo projeto de reforma apresentado, estava em
primeiro lugar, liderando os debates sobre o processo:
A criação do Conselho
Nacional de Reforma Agrária em 1962.
A criação do Estatuto
do Trabalhador Rural em março de 1963.
A Petróleo Brasil S/A
(Petrobras) foi criada no dia 3 de outubro de 1953, pelo então presidente
Getúlio Vargas, tendo como principal objetivo
a exploração petrolífera no Brasil em prol da União, impulsionado pela campanha
popular iniciada em 1946, cujo slogan era “o petróleo é nosso”. Consiste numa
empresa estatal de economia mista, ou seja, é uma empresa de capital aberto,
sendo o Governo do Brasil o acionista majoritário. A Petrobras atua nos
seguintes segmentos: exploração, produção, refino, comercialização e transporte
de petróleo e gás natural, petroquímica, distribuição de derivados, energia
elétrica, bicombustíveis, além de outras fontes energéticas renováveis.
Em 25 de agosto de
1961, Jânio enviou uma carta ao Congresso Nacional comunicando sua renúncia.
Deu poucas explicações dos motivos, falando apenas que havia “forças terríveis”
contra ele.
Esses problemas podem
ser associados a um conjunto de medidas de seu governo, dentre os quais se destacam
uma política interna buscou
afastar-se das tradicionais forças políticas do país. Principais medidas polêmicas tomadas por Jânio: Proibição das
brigas de galo, Proibição do uso de biquínis nas praias e Proibição do lança-perfume. Na Política externa procurou romper com a dependência dos
Estados Unidos. Aproximou-se dos movimentos nacionalistas e de esquerda. Buscou
reaproximar diplomaticamente o Brasil da União Soviética (país socialista);
Enviou o vice-presidente, João Goulart, em missão oficial para a China (país
que seguia o socialismo); Criticou a política dos Estados Unidos com relação a
Cuba; Condecorou, com a ordem do Cruzeiro do Sul, Che Guevara (uma das
principais figuras revolucionárias comunistas do período).Esta política externa desagradou muito
os setores conservadores da sociedade brasileira, os políticos de direita e
também as Forças Armadas do Brasil.
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