Bizu para o 8° ano
O Bloqueio
Continental foi um decreto datado de 21 de novembro de 1806, que
consistia em impedir o acesso a portos dos países dominados
pelo Império Francês a navios do Reino Unido da Grã
Bretanha (Inglaterra) e Irlanda. Com isso, o principal objetivo
era isolar economicamente as Ilhas Britânicas, sufocando suas relações
comerciais. Em agosto de 1807, Napoleão enviou um ultimato ao Príncipe Regente
de Portugal, D. João (que viria a se tornar D. João VI). Ou ele rompia com a
Inglaterra, ou Portugal seria invadido pelas tropas francesas. Mas, a
Inglaterra ofereceu proteção à Família Real Portuguesa e
forçou D. João á aceitar o embarque para o Brasil. (Leia: a Vinda da
Família Real Portuguesa para o Brasil).
A Confederação do
Equador foi um movimento político e revolucionário ocorrido na região Nordeste
do Brasil em 1824. O movimento teve caráter emancipacionista e republicano.
Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a Linha do Equador.
A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se
rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba). Em
Pernambuco, centro da revolta, o movimento teve participação das camadas
urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um
dos principais diferenciais deste movimento. Causas principais: Forte descontentamento com centralização
política imposta por D. Pedro I, presente na Constituição de 1824; Descontentamento
com a influência portuguesa na vida
política do Brasil, mesmo após a independência;
A elite de Pernambuco havia escolhido um
governador para a província: Manuel Carvalho Pais de Andrade. Porém, em 1824,
D.Pedro I indicou um governador de sua confiança para a província: Francisco
Paes Barreto. Este conflito político foi o estopim da revolta.
A Constituição
da Mandioca (1823), como ficou conhecida, demonstrou o poder e o interesse da
elite agrária, através do voto censitário, com base na quantidade de terra e na quantidade de mandioca
plantada.
Outra característica do
projeto foi à manutenção do
trabalho escravo e a atribuição dada ao governo de zelar pela mão
de obra escravista. O partido português reivindicava poderes absolutos para D.
Pedro I, e o partido brasileiro queria a submissão do monarca ao parlamento.
José Bonifácio, ministro do Império, tentou conciliar o interesse dos dois
partidos. A divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário
constou no projeto da constituição, que determinou o predomínio do poder
legislativo sobre o executivo. Isso contrariou profundamente as pretensões
absolutistas e centralizadoras de D. Pedro I. Baseado nesse choque de
interesses, o monarca demitiu o ministro e deu um golpe no dia. Dessa forma,
podemos observar que a primeira constituição brasileira não nasceu de uma
Assembleia Constituinte e sim dos interesses pessoais de um rei. O início da vida política do Brasil como
Nação independente foi tortuoso.
A Independência
Brasil foi um dos momentos históricos mais
importantes, dentro de um prolongado processo de lutas políticas que resultou
na construção da nação brasileira, no início do século XIX, e a
instituição do Império do Brasil (1822-1889), no mesmo ano. Oficialmente,
a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o
chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a historiografia clássica do país, nesta
data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo),
o Príncipe Regente do Brasil, então D. Pedro de Alcântara de Bragança (futuro
imperador Dom Pedro I
do Brasil), terá bradado perante a sua comitiva: "Independência ou
Morte!". Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são
contestados por alguns historiadores em nossos dias.
Visando oferecer uma aparência
liberal, a Constituição de 1824 empreendeu a divisão de poderes políticos entre
Legislativo, Executivo e Judiciário. Entretanto, a mesma lei que oficializava
essas esferas de poder autônomo, também instituiu a criação do chamado Poder
Moderador. Exercido unicamente pela figura do imperador, esse poder tinha a
capacidade de desfazer e anular as decisões tomadas pelos outros poderes. Desse
modo, nosso governo combinava ambíguos traços de liberalismo e absolutismo.
A vida na cidade se tomou mais
dinâmica. Aconteceram muitas mudanças no cotidiano da capital do Brasil nesse
contexto da vinda da Família Real para o Brasil. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio
de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que
os imóveis fossem usados pelos funcionários
do governo. Entretanto muita coisa boa também acontece, D. João adotou
várias medidas econômicas que favoreceram o desenvolvimento brasileiro. Entre
as principais, podemos citar: estímulo ao estabelecimento de indústrias no
Brasil, construção de estradas,
cancelamento da lei que não permitia a criação de fábricas no Brasil, reformas
em portos, criação do Banco do Brasil e instalação da Junta de Comércio. Trouxeram
também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros,
bens pessoais e outros objetos de valor.
O príncipe regente de
Portugal, Dom João , não acatou a ordem francesa. Isso porque, ao longo do
século XVIII, a economia portuguesa assinou uma série de tratados econômicos
que aprofundou demasiadamente a dependência de Portugal para com a Inglaterra. Em reposta
à intransigência portuguesa, Napoleão ameaçou invadir o território português.
Pressionado por Napoleão, o governo português acabou aceitando um plano da
Inglaterra para contornar essa situação. Os ingleses ofereceram escolta para
que a família real portuguesa se deslocasse até o Brasil e garantiu que
utilizaria de suas forças militares para expulsar as tropas napoleônicas do
solo português. Em troca desses favores, Dom João deveria transferir a capital
portuguesa para o Rio de Janeiro e estabelecer um conjunto de tratados que
abrissem os portos brasileiros às nações
do mundo e oferecessem taxas alfandegárias menores aos produtos ingleses.
Abdicação do
Imperador Pedro I do Brasil, ocorreu em 7 de abril de 1831,
em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II. O
ato marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do período
regencial, no Brasil. Diversos fatores contribuíram para a abdicação do
imperador como: as autoritárias de D. Pedro gerando um descontentamento.
Problemas econômicos referentes a gasto com em conflitos, com a Confederação do
Equador e Guerra da Cisplatina.
(y)
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